PREVENÇÃO SECUNDÁRIA DO CÂNCER DE MAMA E REDUÇÃO DOS DANOS GERADOS PELA DOENÇA

Fernanda Barbosa Cavalcante, Jaedson Capitó de Santana, Isabela Cristielle de Lima Barbosa, Tayane de Cassia de Lima Santos, Lucielene Diniz da Silva, Carina Scanoni Maia

Resumo


Introdução: O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres no mundo, ficando atrás apenas do câncer de pele do tipo não melanoma. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, em 2013 foram registrados 14.388 óbitos decorrentes da referida neoplasia, e estima-se 57.960 novos casos para o ano de 2016. Ainda não existe uma forma eficaz de evitar o surgimento do tumor, porém, evidências científicas apontam que medidas de prevenção secundária, tais como a detecção precoce da doença, o controle de sua evolução através da prática sistemática do autoexame das mamas, além da atenção quanto aos fatores de risco podem minimizar os danos gerados pela enfermidade. Objetivo: Identificar na literatura científica a importância das medidas de detecção precoce no combate ao câncer de mama. Método: Realizou-se uma revisão integrativa de periódicos nacionais e internacionais nas bases de dados LILACS, BDENF e MEDLINE, utilizando os descritores: Neoplasias da mama, Diagnóstico precoce e Saúde da Mulher. Os critérios de inclusão foram: artigos completos publicados nos últimos dez anos, no idioma português, e que se enquadrassem no tema escolhido. Ao todo, foram localizados 108 periódicos e destes, nove estavam de acordo com os critérios pré-estabelecidos para compor o presente estudo e, portanto, foram lidos na íntegra. Resultados: Evidenciou-se que o exame clínico das mamas, o autoexame, e a mamografia constituem uma tríade eficaz na diminuição da morbimortalidade gerada pela doença. A detecção precoce da enfermidade tem permitido o uso de recursos terapêuticos menos mutiladores, aumento da sobrevida, menor comprometimento da qualidade de vida, menor impacto sociopsicológico ante a mutilação e tratamento, e maior possibilidade de cura. Contudo, observa-se que o desconhecimento da técnica da realização do autoexame, o esquecimento de realiza-lo, e o medo de detectar um nódulo nos exames de prevenção estabelecem um empecilho da detecção precoce da doença. Conclusão: É imprescindível uma maior orientação dos profissionais de saúde às mulheres sobre os sinais e sintomas do câncer, além de incentivos para utilização do autoexame e demais métodos preventivos, aumentando assim as chances de tratamento com sucesso.

Palavras-chave


Câncer de mama; Prevenção Secundária; Saúde da mulher.

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