ANÁLISE GEOAMBIENTAL DA TRANSFORMAÇÃO ANTRÓPICA DA PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO DO RIO TIETÊ, ENTRE OS RIOS BAQUIRIVU GUAÇU E CABUÇU DE CIMA, NO MUNICÍPIO DE GUARULHOS SP.

Luiza Cordeiro Silva, Antonio Manoel dos Santos Oliveira, Adriana Aparecida de Oliveira

Resumo


A área de estudo, localizada ao sul da cidade de Guarulhos, compreende 16 km², aproximadamente, se estendendo da foz do Rio Baquirivu-Guaçu, um dos principais tributários do Rio Tiete na Região Metropolitana de São Paulo, até a Foz do Rio Cabuçu de Cima, na divisa dos municípios de Guarulhos com São Paulo. Por compreender área lindeira ao Tiete, suas características geoambientais indicam ser área de APP (Área de Proteção Permanente). Entretanto, a ocupação desta área da várzea por indústrias, moradias, disposição de resíduos, descarga de esgotos industriais e domésticos, tem comprometido a função natural da várzea, de regular as cheias do rio. Na área há fragmentos de Mata Atlântica, bem como a presença de uma rica fauna, como capivaras, ratos de banhado, cobras, pássaros e inúmeros insetos, que migram sobre barreiras artificiais (Rodovia Airton Sena, Rodovia Presidente Dutra), em busca de sobrevivência, seja no Parque Ecológico do Tiete, seja na Mata da Base Aérea de São Paulo. Esta condição de conflito, entre ocupações indevidas e áreas naturais, exige do governo municipal uma orientação de uso adequado da terra. Esta pesquisa de análise geoambiental da transformação antrópica, da planície de inundação, mostra que o mau uso da terra, com eliminação de suas funções precípuas, ou seja, de seus serviços ecossistêmicos, levam às obras de engenharia que aprofundam a descaracterização da várzea do Tiete, como aconteceu no município de São Paulo.

Palavras-chave


Análise. Planície de inundação. Antrópica. Guarulhos.

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