FATORES PREDISPONENTES PARA O HIV NA ADOLESCÊNCIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

LUCAS ANTONIO DE SOUZA, Janaina Silva Reis, Paula Priscila Vasconcelos de Lima, Roberta Manuelle de Souza Mota, Felicialle Pereira da Silva

Resumo


Introdução: A imunodeficiência humana (HIV) é causada por um vírus sexualmente transmissível que invade o sistema de defesa do organismo. Deste modo, a pessoa infectada fica sujeita a adquirir doenças graves conhecidas como oportunistas. Apesar dos adolescentes não estarem entre os indivíduos com maior concentração de casos de AIDS no Brasil, observa-se um aumento significativo nos últimos 10 anos, em que a taxa de detecção triplicou, principalmente entre aqueles com idades de 15 a 19 anos. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a adolescência é definida como um período compreendido entre 11 a 19 anos, caracterizado por grandes descobertas e transformações corporais, emocionais e do desenvolvimento humano, no qual muitos jovens iniciam a sua vida sexual. A falta de habilidades para tomada de decisões, o envolvimento em relacionamentos afetivos e sexuais e a inexperiência ao lidarem com seus próprios sentimentos, fazem com que estes jovens sejam mais vulneráveis à contaminação por HIV. Objetivo: Identificar a vulnerabilidade em adolescentes para contaminação pelo HIV. Metodologia: Revisão integrativa da literatura mediante a seguinte questão norteadora: Quais os fatores de risco do HIV em adolescente? Realizada busca nas bases de dados do SciELO e Google Acadêmico com os seguintes descritores: Adolescência enfermagem, HIV. Foram incluídos artigos disponíveis nas bases de dados publicados na língua portuguesa nos últimos 5 anos. Resultados e Discussões: Foram analisados 15 artigos que atenderam aos critérios de inclusão. Verificou-se que cada adolescente realiza de maneira extremamente singular o seu processo psíquico, biológico referente ao produto do seu momento histórico e do contexto sociocultural em que vive. A vinculação aos grupos de iguais, curiosidades e influências tornam-se facilitadores de relacionamento onde os adolescentes em sua vivência temporal singular, não avaliam riscos em uma atividade sexual desprotegida. Essa fase de transição gera nos adolescentes muitas dúvidas e receios, sendo assim indispensável o apoio de um enfermeiro hebiatra na Estratégia da Família (ESF) para vincular o adolescente nas atividades de promoção da saúde. Conclusão: É necessário o envolvimento dos profissionais de saúde na fase de transição dos adolescentes e que estas devem ser consideradas nos planejamentos das ações educativas em saúde. A ESF necessita da presença do enfermeiro hebiatra, pois os adolescentes necessitam de intervenções direcionadas às suas necessidades.

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