GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: ATUAÇÃO E DESAFIO DO ENFERMEIRO NA SUA PREVENÇÃO
Resumo
Introdução: A gestação na adolescência é um tema contemporâneo, abordado por diferentes áreas do conhecimento. A gestação na adolescência ganha visibilidade como problema de saúde, a partir da década de 70, com o aumento proporcional da fecundidade em mulheres com 19 anos ou menos. Para Organização Mundial de Saúde, a adolescência compreende o período entre 10 e 19 anos de idade, subdividido em adolescentes menores (de 10 a 14 anos) e adolescentes maiores (de 15 a 19 anos). Nos países em desenvolvimento, a cada dia, 20 mil meninas com menos de 18 anos dão à luz, e 200 morrem em decorrência de complicações relacionadas à gravidez ou parto. Em todo o mundo, 7,3 milhões de adolescentes se tornam mães a cada ano, entre as quais, 2 milhões são menores de 15 anos número que pode aumentar para 3 milhões até 2030, se a tendência atual for mantida indicam os dados da ONU 2013. Objetivos: Descrever os problemas e motivos que levam à origem de uma gravidez precoce e suas principais consequências para a adolescente. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, a busca de dados foi realizada nas bases de dados da BDENF , BVS, LILACS e SCIELO.O período de publicação dos artigos foi entre 2012 e 2017. A busca foi realizada entre os meses de setembro a outubro de 2017, por meio de descritores integrados do DECS e o operador boleano AND: Adolescência AND Assistência AND Desafio AND Gravidez e Enfermagem. Cruzando esses 4 descritores aparecem 17 artigos encontrados em português e selecionado para esta pesquisa 12 artigos. Resultados e Discussão: O combate à gravidez não planejada entre adolescentes requer abordagens holísticas. Em virtude da dimensão e complexidade do desafio, nenhum setor ou organização pode enfrentá-lo sozinho. Os problemas só podem ser vencidos por meio da enfermagem em parceria com diversos setores, incluindo também, à colaboração dos próprios adolescentes. Não basta promover ações preventivas de caráter prescritivo e baseadas exclusivamente em fatores biológicos da sexualidade. A sexualidade caracteriza um tema que exige tratamento interdisciplinar e transversal ao ser abordado nos contextos educativos. Na abordagem de medidas preventivas, é importante considerar quais adolescentes estão mais expostas ao risco de engravidar, bem como identificar a população mais vulnerável aos efeitos negativos que a gravidez possa acarretar, tanto para a mãe como para a criança. Conclusão: Devem ser colocados em práticas projetos e programas que visam a reduzir a gravidez na adolescência, principalmente no que diz respeito à sua magnitude, sendo importante, também, viabilizar publicações a esse respeito
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Comentários sobre o artigo
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