INTERVENÇÕES DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DA ESQUISTOSSOMOSE MANSONI

Géssica Cristina de Souza Martins, Camila Nascimento dos Santos, Michele Veloso da Silva, Mônica Carvalho Trajano de Araujo, Soraya Moraes Lopes Cavalcanti, Karla Raiza Cardoso Ribeiro

Resumo


Introdução: A esquistossomose mansoni é uma doença causada por parasitos pertencentes ao gênero Schistosoma. Esta patologia é considerada a segunda parasitose mais disseminada no mundo, e no Brasil é uma das sete prioridades do programa de Doenças Negligenciadas. A infecção no hospedeiro humano pode ser dividida em duas fases distintas: uma fase aguda que pode ser assintomática ou apresentar-se como dermatite, e uma fase crônica caracterizada por formas clínicas graves que podem levar a óbito. Entre os profissionais que trabalham na contenção dessa infecção, destaca-se o enfermeiro. Este atua na gestão, planejamento de recursos materiais e humanos, na assistência e na vigilância na Atenção Básica, na qual se faz o principal trabalho de controle e prevenção da esquistossomose. Objetivo: Analisar as intervenções do enfermeiro na prevenção da esquistossomose mansoni. Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica sistemática através de artigos científicos. Pesquisas foram realizadas nas bases de dados do SCIELO e PUBMED. Foram selecionados os artigos disponíveis nos últimos 10 anos, por meio dos descritores do DESC e operadores booleanos AND: Esquistossomose; Prevenção; Enfermeiro. Na primeira busca foram encontrados 50 artigos. Entretanto, considerando os critérios de inclusão e exclusão, apenas 9 artigos definiram a amostra final. Resultados e Discussão: A importância da educação em saúde sobre a doença, sintomas e a necessidade do tratamento foi identificada através da leitura dos artigos selecionados. Sabendo-se que a informação da população é o maior instrumento de controle da disseminação dessa infecção, o enfermeiro tem um papel relevante na atenção básica, já que o mesmo é implementador de ações de controle, educador e gerenciador de recursos humanos e materiais. Para isso, o profissional precisa estar sensibilizado, instruído e preparado para o manejo tanto de casos crônicos quanto de novos casos. Conclusão: Consideramos que a quantidade de artigos para embasamento do conceito, ciclo da doença, tratamento da esquistossomose, entre outros assuntos, são suficientes para um estudo sobre a infecção, porém existe apenas um estudo que tem como tema a enfermagem frente à esquistossomose. Os profissionais enfermeiros que participaram do estudo citado têm um conhecimento relevante sobre a infecção, que facilita um dos processos primordiais: a educação em saúde da população. Apesar disso, há uma grande limitação quando se trata da construção de planejamento das ações de enfermagem, bem como, existe um déficit na notificação de casos e na obtenção de histórico do paciente e dos familiares.

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