EFEITO IN VITRO DE FÁRMACOS ANTI-HISTAMÍNICOS EM SCHISMOSSOMA MANSONI

Ramon Martins Cogo, Marcos Paulo Nascimento da Silva, Lucas Rocha Devita, Josué de Moraes

Resumo


Introdução: A esquistossomose é uma doença negligenciada cujo tratamento restringe-se a apenas um fármaco, o praziquantel. Estudos evidenciaram a presença de receptores de aminas biogênicas no verme e que essas têm relação com a motilidade do mesmo. Objetivo: Investigar o efeito de anti-histamínicos na viabilidade de adultos Schistossoma mansoni. Método: Os adultos de S. mansoni foram coletados de camundongos via perfusão e posteriormente foram distribuídos em placas de cultura de célula com vinte e quatro poços, sendo um casal por poço, contendo meio de cultura RPMI 1640 suplementado com 10% de soro fetal bovino com adição de 200 Ui/mL de penicilina e 200 µg/ml de estreptomicina a 37 ° C, 5% de CO2.. Foram avaliados 8 anti-histamínicos nas concentrações de 100 e 50 µM, todos em triplicata. Resultados: Em conjunto, comparativamente à vermes encubados em meio de cultura (controle negativo), dois compostos apresentaram reduziram a motilidade dos helmintos nas primeiras vinte e quatro horas (24h). Conclusão: Esses dados parciais indicam o potencial de alguns compostos anti-histamínicos como agentes anti-helmínticos.

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