LYELL, A AGÊNCIA GEOLÓGICA HUMANA E O ANTROPOCENO: EM BUSCA DE UMA EPISTEMOLOGIA GEOLÓGICA E ARQUEOLÓGICA.

Autores

  • Alex Ubiratan Goossens Peloggia Universidade Guarulhos
  • Any Marise Ortega Universidade Guarulhos

Resumo

A análise da primeira e da décima edições inglesas dos Principles of Geology, de Charles Lyell mostra que este, conquanto realmente seja prudente na consideração da extensão e significado globais da ação humana frente à processualidade geológica global e ao tempo geológico, não só admite o estatuto de agente geológico à Humanidade, como faz pioneiramente a descrição do que hoje denominamos processos e ambientes tecnogênicos e, ainda, identifica no Inferno de Dante o que talvez seja a primeira referência literária a um depósito tecnogênico. Tais conclusões são discutidas em função de suas implicações na teoria da Geologia e da Arqueologia, em particular no que diz respeito à concepção de um novo tempo geológico marcado pela agência humana e do estudo de seus registros.

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Como Citar

Peloggia, A. U. G., & Ortega, A. M. (2016). LYELL, A AGÊNCIA GEOLÓGICA HUMANA E O ANTROPOCENO: EM BUSCA DE UMA EPISTEMOLOGIA GEOLÓGICA E ARQUEOLÓGICA. Revista Geociências - UNG-Ser - ISSN 1981-741X (1981-7428), 15(2), 106–127. Recuperado de https://revistas.ung.br/index.php/geociencias/article/view/2435

Edição

Seção

Artigos