AIDS NA TERCEIRA IDADE

Autores

  • Lúcia Vieira de Andrade UnG
  • Selma Aparecida Felix Pinho UnG
  • Tatiane Moreira de Moura UnG
  • Vanderléia Richardeli Mathias UnG
  • Vania Maria Bonice Nardo UnG

Palavras-chave:

HIV, Síndrome da imunodeficiência adquirida, Idosos.

Resumo

RESUMO: Introdução: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é caracterizada pela disfunção do sistema imunológico que infectado pelo vírus da imunodeficiência adquirida (HIV), torna-o mais vulnerável a infecções. Transmitido por contato direto e/ou indireto, este vírus causa enormes danos ao paciente e traz consequências sociais, religiosas e éticas. Quando em 1981 foi notificado o primeiro caso de AIDS, dava- se início a uma pandemia sem proporções. No início conhecida como a peste gay, pois acometia homossexuais masculinos o que não retrata a realidade atual. Hoje a AIDS representa um gravíssimo problema de saúde pública, pois não faz distinção de gênero, sexo, idade ou classe socioeconômica. Com o crescente aumento da expectativa de vida, das oportunidades sociais e da disponibilização de medicamentos para disfunção erétil, a vida sexual acima dos 50 anos de idade foi impulsionada, tornando esse grupo etário vulnerável à AIDS. Objetivo: Descrever os casos notificados de AIDS em pessoas com mais de 50 anos, identificados no banco de dados do Sistema Único de Saúde (DATASUS), entre os anos 2002 / 2012. Método: Trata-se de um estudo documental usando dados secundários registrados no banco de dados do Sistema Único de Saúde (DATASUS), onde se buscou a compreensão o perfil epidemiológico das pessoas com 50 anos ou mais, infectadas pelo HIV/AIDS. Resultados: Com a mudança do perfil epidemiológico identificou-se um aumento significativo de número de casos da doença nesta faixa etária, representando 15,4% dos casos notificados no período estudado. Conclusão: Os achados deste estudo demonstram claramente a mudança no perfil epidemiológico da população infectada pelo HIV/AIDS no Brasil e isto se deve ao fato desta população apresentar uma maior vulnerabilidade, caracterizada pela resistência a adesão ao uso do preservativo, evolução da indústria farmacêutica, machismo, infidelidade conjugal, aumento da expectativa de vida e escassez em programas de educação sexual voltada para esta faixa etária. Acreditamos que a prevenção é o único meio de controle desta doença, tendo a necessidade de um planejamento de medidas eficazes, com a criação de políticas públicas voltadas para a promoção de saúde desta população e campanhas de prevenção à HIV/AIDS.

Biografia do Autor

Lúcia Vieira de Andrade, UnG

Aluna do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Guarulhos (UnG

Selma Aparecida Felix Pinho, UnG

Aluna do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Guarulhos (UnG

Tatiane Moreira de Moura, UnG

Aluna do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Guarulhos (UnG

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Como Citar

de Andrade, L. V., Pinho, S. A. F., de Moura, T. M., Mathias, V. R., & Nardo, V. M. B. (2015). AIDS NA TERCEIRA IDADE. Revista Saúde - UNG-Ser, 8(3-4), 64. Recuperado de https://revistas.ung.br/index.php/saude/article/view/1550

Edição

Seção

RESUMOS ENFERMAGEM