INCIDÊNCIA DA MENINGITE POR NEISSERIA MENINGITIDIS DO SOROGRUPO C: UMA ANÁLISE ANTES E APÓS A IMPLANTAÇÃO DA VACINA MENINGOCÓCICA C CONJUGADA

Autores

  • Késia Valentim do Nascimento UNINASSAU
  • Kaique Bruno Ferreira Bezerra UNINASSAU
  • Simona Ferreira Dal Bianco UNINASSAU

Palavras-chave:

Descritores, N. meningitidis, Meningite, Vacina meningocócica.

Resumo

Introdução: Doença meningocócica é uma infecção, provocada pela bactéria N. meningitidis, importante causa de morbimortalidade, sobretudo na infância, manifesta-se pelas formas: meningococcemia, e meningite meningocócica com ou sem meningococcemia. As meningites são consideradas agravo de notificação compulsória no Brasil. Este estudo teve como objetivo analisar a incidência da meningite por N. meningitids do sorogrupo C antes e após a implantação da vacina Meningocócica do grupo C conjugada na I Regional de Saúde de Pernambuco, no período de 2008 a 2012. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, de todos os casos de meningite bacteriana por N. meningitidis do sorogrupo C em crianças menores de dois anos de idade, residentes na I Geres notificados no Sinan. Também foi estudada a cobertura do imunobiológico Meningocócica C conjugada em crianças desta mesma faixa etária, registrado no SI-PNI. Resultados e discussão: A amostra foi formada por 69 pacientes, sendo 34 casos antes da implantação da vacina e 22 após. O CI médio foi de 9,1/100.000 hab, entretanto identificou-se uma redução 54,1% no período. Com relação à cobertura vacinal, a média foi de 70,2%. Identificou-se predomínio dos casos no sexo masculino em ambos os períodos (55,9% e 68,2%), na faixa etária de um ano no primeiro período e menor de um ano no segundo (44,1% e 50%) os sinais sintomas mais frequentes nos dois períodos foram febre, vômitos e rigidez de nuca (94,1% e 95,5%; 58,8% e 77,5%; 44,1% e 22,7%). Conclui-se que a vacinação contra o meningococo C, mesmo sendo restrita a alguns grupos etários, constitui uma importante ferramenta para redução dos casos da doença. Conclusão: A doença meningocócica continua apresentando uma significativa morbidade e letalidade nesse território. O conhecimento epidemiológico dessa doença é essencial para fortalecer as medidas de saúde pública e assegurar as intervenções necessárias. Tem-se como uma limitação do trabalho o curto tempo decorrido após a introdução da vacina.

Biografia do Autor

Késia Valentim do Nascimento, UNINASSAU

Introdução: Doença meningocócica é uma infecção, provocada pela bactéria N. meningitidis, importante causa de morbimortalidade, sobretudo na infância, manifesta-se pelas formas: meningococcemia, e meningite meningocócica com ou sem meningococcemia. As meningites são consideradas agravo de notificação compulsória no Brasil. Este estudo teve como objetivo analisar a incidência da meningite por N. meningitids do sorogrupo C antes e após a implantação da vacina Meningocócica do grupo C conjugada na I Regional de Saúde de Pernambuco, no período de 2008 a 2012. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, de todos os casos de meningite bacteriana por N. meningitidis do sorogrupo C em crianças menores de dois anos de idade, residentes na I Geres notificados no Sinan. Também foi estudada a cobertura do imunobiológico Meningocócica C conjugada em crianças desta mesma faixa etária, registrado no SI-PNI. Resultados e discussão: A amostra foi formada por 69 pacientes, sendo 34 casos antes da implantação da vacina e 22 após. O CI médio foi de 9,1/100.000 hab, entretanto identificou-se uma redução 54,1% no período. Com relação à cobertura vacinal, a média foi de 70,2%. Identificou-se predomínio dos casos no sexo masculino em ambos os períodos (55,9% e 68,2%), na faixa etária de um ano no primeiro período e menor de um ano no segundo (44,1% e 50%) os sinais sintomas mais frequentes nos dois períodos foram febre, vômitos e rigidez de nuca (94,1% e 95,5%; 58,8% e 77,5%; 44,1% e 22,7%). Conclui-se que a vacinação contra o meningococo C, mesmo sendo restrita a alguns grupos etários, constitui uma importante ferramenta para redução dos casos da doença. Conclusão: A doença meningocócica continua apresentando uma significativa morbidade e letalidade nesse território. O conhecimento epidemiológico dessa doença é essencial para fortalecer as medidas de saúde pública e assegurar as intervenções necessárias. Tem-se como uma limitação do trabalho o curto tempo decorrido após a introdução da vacina.

Kaique Bruno Ferreira Bezerra, UNINASSAU

Introdução: Doença meningocócica é uma infecção, provocada pela bactéria N. meningitidis, importante causa de morbimortalidade, sobretudo na infância, manifesta-se pelas formas: meningococcemia, e meningite meningocócica com ou sem meningococcemia. As meningites são consideradas agravo de notificação compulsória no Brasil. Este estudo teve como objetivo analisar a incidência da meningite por N. meningitids do sorogrupo C antes e após a implantação da vacina Meningocócica do grupo C conjugada na I Regional de Saúde de Pernambuco, no período de 2008 a 2012. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, de todos os casos de meningite bacteriana por N. meningitidis do sorogrupo C em crianças menores de dois anos de idade, residentes na I Geres notificados no Sinan. Também foi estudada a cobertura do imunobiológico Meningocócica C conjugada em crianças desta mesma faixa etária, registrado no SI-PNI. Resultados e discussão: A amostra foi formada por 69 pacientes, sendo 34 casos antes da implantação da vacina e 22 após. O CI médio foi de 9,1/100.000 hab, entretanto identificou-se uma redução 54,1% no período. Com relação à cobertura vacinal, a média foi de 70,2%. Identificou-se predomínio dos casos no sexo masculino em ambos os períodos (55,9% e 68,2%), na faixa etária de um ano no primeiro período e menor de um ano no segundo (44,1% e 50%) os sinais sintomas mais frequentes nos dois períodos foram febre, vômitos e rigidez de nuca (94,1% e 95,5%; 58,8% e 77,5%; 44,1% e 22,7%). Conclui-se que a vacinação contra o meningococo C, mesmo sendo restrita a alguns grupos etários, constitui uma importante ferramenta para redução dos casos da doença. Conclusão: A doença meningocócica continua apresentando uma significativa morbidade e letalidade nesse território. O conhecimento epidemiológico dessa doença é essencial para fortalecer as medidas de saúde pública e assegurar as intervenções necessárias. Tem-se como uma limitação do trabalho o curto tempo decorrido após a introdução da vacina.

Simona Ferreira Dal Bianco, UNINASSAU

Introdução: Doença meningocócica é uma infecção, provocada pela bactéria N. meningitidis, importante causa de morbimortalidade, sobretudo na infância, manifesta-se pelas formas: meningococcemia, e meningite meningocócica com ou sem meningococcemia. As meningites são consideradas agravo de notificação compulsória no Brasil. Este estudo teve como objetivo analisar a incidência da meningite por N. meningitids do sorogrupo C antes e após a implantação da vacina Meningocócica do grupo C conjugada na I Regional de Saúde de Pernambuco, no período de 2008 a 2012. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, de todos os casos de meningite bacteriana por N. meningitidis do sorogrupo C em crianças menores de dois anos de idade, residentes na I Geres notificados no Sinan. Também foi estudada a cobertura do imunobiológico Meningocócica C conjugada em crianças desta mesma faixa etária, registrado no SI-PNI. Resultados e discussão: A amostra foi formada por 69 pacientes, sendo 34 casos antes da implantação da vacina e 22 após. O CI médio foi de 9,1/100.000 hab, entretanto identificou-se uma redução 54,1% no período. Com relação à cobertura vacinal, a média foi de 70,2%. Identificou-se predomínio dos casos no sexo masculino em ambos os períodos (55,9% e 68,2%), na faixa etária de um ano no primeiro período e menor de um ano no segundo (44,1% e 50%) os sinais sintomas mais frequentes nos dois períodos foram febre, vômitos e rigidez de nuca (94,1% e 95,5%; 58,8% e 77,5%; 44,1% e 22,7%). Conclui-se que a vacinação contra o meningococo C, mesmo sendo restrita a alguns grupos etários, constitui uma importante ferramenta para redução dos casos da doença. Conclusão: A doença meningocócica continua apresentando uma significativa morbidade e letalidade nesse território. O conhecimento epidemiológico dessa doença é essencial para fortalecer as medidas de saúde pública e assegurar as intervenções necessárias. Tem-se como uma limitação do trabalho o curto tempo decorrido após a introdução da vacina.

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Publicado

2017-09-12

Como Citar

do Nascimento, K. V., Ferreira Bezerra, K. B., & Dal Bianco, S. F. (2017). INCIDÊNCIA DA MENINGITE POR NEISSERIA MENINGITIDIS DO SOROGRUPO C: UMA ANÁLISE ANTES E APÓS A IMPLANTAÇÃO DA VACINA MENINGOCÓCICA C CONJUGADA. Revista Saúde - UNG-Ser, 10(1 ESP), 74. Recuperado de https://revistas.ung.br/index.php/saude/article/view/2428

Edição

Seção

8° Congresso de Saúde- Universidade UNINASSAU- Recife