COMO EVITAR A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: UM ESTUDO ACERCA DA ÓPTICA DAS MULHERES CADASTRADAS EM UMA USF DE UM BAIRRO NO MUNICÍPIO DE ABREU E LIMA.

Autores

  • Aldirrais Silva Tavares UNINASSAU
  • Geserreè Ribeiro do Nascimento Moura
  • Rafaela Araújo da Silva

Resumo

Introdução: É de fundamental importância, que todas as mulheres possuam uma consciência acerca de seus direitos enquanto gestantes, parturientes e puérperas, como também sejam orientadas quanto aos conhecimentos envolvidos no desenvolvimento gestacional. É necessário que a mulher retome seu papel como protagonista do processo fisiológico de gerar e parir um ser humano semelhantemente ao ser considerada indivíduo provido de desejos e senso crítico-reflexivo, VERCH AGF (2013). Objetivo: avaliar o nível de entendimento das usuárias com relação à percepção da ocorrência de eventos violentos durante o processo gravídico-puerperal, relatar os tipos de violências que foram sofridas e desenvolver discussões, que tenham como finalidade a diminuição da incidência de violência obstétrica. Método: Trata-se de uma pesquisa de campo de natureza qualitativa e caráter exploratório. Resultados: Os resultados obtidos alegaram que parte das entrevistadas não reconhecem as condutas hostis, isso pode estar relacionado ao comportamento assumido pelos profissionais, que justificam suas ações como adequadas, das 18 (90%) que negaram a ocorrência de maus-tratos no pré-natal, 03, que correspondem a 16,6% foram incoerentes ao indicar os tipos de violências sofridas, isso nos remete ao objetivo do nosso estudo, investigar se as mulheres sabem reconhecer a violência obstétrica, o número de mulheres que escolheram alternativas que caracterizam uma violência durante o parto, mesmo relatando não ter sofrido maus-tratos na questão anterior teve aumento de 30%, passando a um total 40% de mulheres. Foi comprovado que no cotidiano dos profissionais, a maioria dos entrevistados tem as condutas repressivas reconhecidas como práticas comuns ao método do trabalho, AGUIAR JM DE; D'OLIVEIRA AFPL; SCHRAIBER LB (2013). Considerações Finais: Com relação ao objetivo estabelecido pela pesquisa obtivemos êxito, pois ficou evidenciado que existem mulheres que não reconhecem práticas como violentas, isso pode ser atribuído ao fato das práticas hostis estarem enraizadas ao cotidiano dos serviços, sendo justificadas pelos profissionais como procedimentos necessários, deficiência na formação de profissionais com visão humanista ou ainda a falha na comunicação entre usuárias e os trabalhadores.

Biografia do Autor

Aldirrais Silva Tavares, UNINASSAU

Bacharela em Enfermagem.

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Publicado

2017-09-12

Como Citar

Tavares, A. S., do Nascimento Moura, G. R., & da Silva, R. A. (2017). COMO EVITAR A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: UM ESTUDO ACERCA DA ÓPTICA DAS MULHERES CADASTRADAS EM UMA USF DE UM BAIRRO NO MUNICÍPIO DE ABREU E LIMA. Revista Saúde - UNG-Ser, 10(1 ESP), 61. Recuperado de https://revistas.ung.br/index.php/saude/article/view/2651

Edição

Seção

8° Congresso de Saúde- Universidade UNINASSAU- Recife