ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PARTO HUMANIZADO

Autores

  • Nélida Klécia Silva de Souza
  • J. M.A.L. Silva
  • J. R.C. Albuquerque
  • L. M. Soares
  • M. S.R. Guimarães
  • N. K.S. Souza
  • C. G.O. Lima

Palavras-chave:

Parto Humanizado, Enfermagem, Obstetrícia

Resumo

Introdução: A partir do século XX, a mulher foi se tornando coadjuvante do processo parturitivo, devido ao intenso processo de hospitalização e medicalização do parto, frequentemente visualizado nas esferas pública e privada. Atualmente, o modelo assistencial voltado para área obstétrica no Brasil é definido pelo significativo número de intervenções durante o parto, o que tem proporcionado um aumento relevante dos índices de cesáreas e morbimortalidade materna e perinatal. Neste contexto, a enfermagem tem ganho autonomia e poder no campo obstétrico, de forma a incentivar o parto humanizado, prestar assistência adequada à mulher, proporcionar segurança e bem-estar, para então, resgatar o seu papel natural. Objetivo: Revisar os aspectos mais recentes da literatura relacionados à inserção do enfermeiro obstetra na assistência ao parto humanizado. Métodos: Estudo de caráter exploratório, fundamentado em revisão de literatura, com levantamento e consulta de em artigos científicos publicados de acordo com a proposta previamente citada. Para o presente estudo foram utilizadas bases indexadoras eletrônicas da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), coleção: SciELO-BRASIL, por meio das palavras-chave segundo a classificação dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Parto Humanizado, Enfermagem, Obstetrícia”. A qual inclui os estudos comparando a realização de partos assistidos por enfermeiros obstetras, durante o período de 2012 a 2016. Resultados: Foi visualizado que ainda existe resistência da equipe médica, que procura convencer as gestantes a optarem por cesarianas. Os enfermeiros obstetras, entretanto, estão atuando neste processo com uma visão humanística, respeitando seus anseios, medos e preocupações, estimulando-as a optarem pelo parto normal. O parto humanizado prevê a redução de intervenções tecnológicas desnecessárias, a fim de promover o estímulo às técnicas mecânicas para o alívio da dor, autonomia da mãe na escolha da posição de parto, aumento do vínculo materno e recém-nascido, com o contato e amamentação imediatos, promovendo bem-estar físico e psicológico às parturientes. Conclusão: Constatou-se que a prática da assistência e atuação de enfermagem durante o parto natural utilizando os recursos de relações interpessoais e abordagem do profissional à parturiente de forma holística, induz a ressignificação da autonomia dessas mulheres. O resgate da sua totalidade deve ser concebido de forma singular em respeito à sua subjetividade e dignidade, visualizando sua integralidade como ser humano.

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Publicado

2017-09-12

Como Citar

Souza, N. K. S. de, Silva, J. M., Albuquerque, J. R., Soares, L. M., Guimarães, M. S., Souza, N. K., & Lima, C. G. (2017). ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PARTO HUMANIZADO. Revista Saúde - UNG-Ser, 10(1 ESP), 138. Recuperado de https://revistas.ung.br/index.php/saude/article/view/2831

Edição

Seção

8° Congresso de Saúde- Universidade UNINASSAU- Recife