SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

Resumo

Introdução: A síndrome de Burnout vem sendo considerada um problema de saúde pública, acometendo vários profissionais, principalmente da área de enfermagem. O ser humano está suscetível a várias situações estressantes seja ela profissional pessoal ou familiar em sua jornada. Na enfermagem todas essas situações são agravadas pela sobrecarga física, como extensas horas de trabalho, ou mental onde a equipe é exposta a uma gama de emoções como dor, alegria, morte, superação. A doença é negligenciada pela maioria dos profissionais por falta de conhecimento dos sinais e sintomas apresentados, ou pela não interação multiprofissional que ajudaria no processo de diagnóstico precoce. Objetivos: Descrever a incidência da síndrome de Burnout nos profissionais de enfermagem, evidenciando os fatores de risco; processo de diagnóstico; tratamento e prevenção. Métodos: Trata-se de uma revisão literária integrativa baseada na pesquisa bibliográfica formulada a base de dados da Internet como: MEDLINE, SCiELO, LILACS e BIREME, no período de agosto a setembro de 2017. Foram incluídos os artigos disponíveis nos últimos 5 anos, por meio dos descritores: Síndrome de Burnout; Enfermagem; Esgotamento Profissional; Serviço de Saúde; Equipe de Saúde. Na primeira busca encontramos 28 artigos, após ser lidos e analisados, mediante critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 10 artigos que se enquadravam na temática proposta. Resultados e Discussão: Identificou-se que dos artigos analisados todos caracterizaram por uma pesquisa de campo. Onde os entrevistados apresentaram um conjunto de sintomatologia física e psicológica: exaustão emocional, despersonalização e a baixa realização profissional. Sendo a mais evidente a exaustão emocional que se relaciona com a sensação de esgotamento físico e mental e ao sentimento de falta de energia e entusiasmo. Conclusão: O alto índice da síndrome de Burnout nos profissionais de enfermagem vem ganhando cada vez mais destaques no meio da saúde, apresentando comorbidades como os transtornos psiquiátricos como a depressão. Extremamente importante avaliar a relação com estabelecimento (carga horária trabalhada, a condição de trabalho, conflitos com a equipe, rotatividade), individual (físico, mental, familiar) ou profissional (realização, produtividade lenta ou rápida, atendimento negligente, contato impessoal, sem emoções com a equipe/paciente). A importância da equipe multiprofissional no momento do diagnóstico é sem precedentes, pois o próprio profissional entra em estado de negação ou não consegue identificar os sinais e sintomas apresentados.