ESTUDO IN VITRO DA ADERÊNCIA DO BIOFILME SUBGENGIVAL EM BRÁQUETESAUTO-LIGADOS E CONVENCIONAIS DE DIVERSOS FABRICANTES E TIPOS DE LIGADURA.

Resumo

Introdução: Um dos avanços mais recentes da Ortodontia deu origem ao bráqueteautoligado; e apesar de alguns autores alegarem que estes bráquetes, além de oferecerem menor atrito, também apresentam melhores condições de higienização, até o momento, não foram encontradas evidências sólidas de que estes bráquetes sejam, efetivamente, mais vantajosos neste aspecto do que os convencionais. Objetivo: O objetivo do presente trabalho é avaliar a adesão do biofilme subgengival em bráquetes auto-ligados e convencionais de diversos fabricantes e diferentes tipos de ligadura. Materiais e métodos: Quatro marcas comerciais de bráquetes metálicos de pré-molares superiores foram testados neste estudo: Abzil, Morelli, 3M Unitek e GAC. Para cada uma destas marcas foram utilizados dois modelos de bráquetes, um convencional e o outro, do tipo autoligado. Nos bráquetes convencionais, dois tipos de ligadura foram associados: ligadura elástica e a de aço, dando um total de 12 grupos. Os bráquetes foram posicionados dentro dos poços de placa de 96 poços e o biofilme composto por 32 espécies bacterianas distintas foi formado sobre os braquetes por 7 dias, utilizando meio de cultura TSA acrescido de hemina 1% e sangue de carneiro à 5%. A quantificação da aderência bacteriana foi avaliada por meio da atividade metabólica do biofilme por meio de teste colorimétrico. A análise estatística foi realizada utilizando-se ANOVA de Kruskal-Wallis seguido do post-hoc de Dunn. Resultados: Como resultado não houve diferença estatística na atividade metabólica dos biofilmes entre qualquer grupo testado. Conclusão: Portanto, conclui-se que não há influência do tipo de amarração e da marca comercial no acúmulo de biofilme subgengival multiespécie em bráquetes ortodônticos.