MONITORAMENTO E CONTROLE DE FORMAS IMATURAS CULICÍDEOS NO CAMPUS DO BOM CONSELHO, UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ, SÃO PAULO

Autores

  • Felipe Andraus Garcia
  • Felipe de Camargo Ribeiro
  • Tatiana Susuki
  • Francine Alves da Silva Coelho

Resumo

Culicídeos são mosquitos da Ordem Díptera, Família Culicidae, cuja importância é bastante reconhecida na epidemiologia de doenças transmitidas por vetores. A distribuição geográfica é mundial, predominando em áreas tropicais e subtropicais. A rápida urbanização das áreas tropicais proporcionada pela expansão das cidades aliada a fatores como: falta de infra-estrutura, saneamento e condições ambientais favoráveis, auxiliam na proliferação desses vetores e contribuem para surgimento de epidemias. O objetivo do presente estudo foi realizar o monitoramento e controle de formas imaturas de culicídeos no Campus do Bom Conselho, Universidade de Taubaté, Vale do Paraíba, São Paulo. A cidade de Taubaté está situada á margem esquerda da Rodovia Presidente Dutra, no eixo Rio de Janeiro - São Paulo e a margem direita do Rio Paraíba do Sul. As coletas foram realizadas semanalmente, no período de março de 2007 a julho de 2010. Foram considerados criadouros todo e qualquer objeto com coleção hídrica e a designação positiva de foco dar-se-á após coleta e identificação das formas imaturas de culicídeos. Os criadouros foram divididos em três modalidades: criadouros removíveis, de pequeno porte e fácil remoção; criadouros fixos com até 5 litros; criadouros fixos com mais de 5 litros. As larvas e pupas, depois de coletadas, foram transportadas em recipientes plásticos com uma pequena quantidade de água do seu criadouro até o Laboratório de Parasitologia da UNITAU e após esgotamento da água, os imaturos foram expostos a álcool 70% onde permaneceram acondicionados até o momento da identificação. A identificação dos coletados foi realizada segundo chave de classificação SUCEN. Foram coletados ate momento 4583 imaturos de culicídeos, dos quais 3321 (72,5%) espécimes de Aedes aegypti, 1262 (27,5%) de A. albopictus . Com base nos resultados obtidos até o momento ressaltamos a importância da realização de programas de visem o monitoramento e controle desses vetores.

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Como Citar

Garcia, F. A., Ribeiro, F. de C., Susuki, T., & Coelho, F. A. da S. (2010). MONITORAMENTO E CONTROLE DE FORMAS IMATURAS CULICÍDEOS NO CAMPUS DO BOM CONSELHO, UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ, SÃO PAULO. Revista Saúde - UNG-Ser - ISSN 1982-3282, 4(1 Esp), 102. Recuperado de https://revistas.ung.br/index.php/saude/article/view/679

Edição

Seção

Orphaned