UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE AS TÉCNICAS: TUBO T VERSUS REDUÇÃO GRADUAL DA PRESSÃO DE SUPORTE - PSV NO DESMAME DA VENTILAÇÃO MECÂNICA

Autores

  • Ana Maria Gonçalves Carr UNG
  • Fernanda Eugenia Fernandes Cardoso Universidade Cruzeiro do Sul
  • Jamili Anbar Torquato Universidade Cruzeiro do Sul

Palavras-chave:

desmame, tubo T, pressão de suporte, protocolo de desmame, fisioterapia

Resumo

Introdução: É de extrema importância avaliar e comparar duas das mais utilizadas técnicas de desmame ventilatório: uso do tubo T – quando o doente é retirado do suporte ventilatório e fica sob um fluxo de oxigênio contínuo e da redução gradual da pressão de suporte (PSV) – quando os parâmetros ventilatórios são diminuídos gradualmente sem a necessidade de retirada o aparelho, e verificar sua eficácia, pois ambas apresentam vantagens significativas se usadas em conjunto com protocolos específicos de extubação e com uma equipe multidisciplinar conhecedora delas. Objetivos: analisar a utilização de um protocolo de desmame e comparar os efeitos do uso do tubo T e da PSV em indivíduos internados em UTI. Materiais e método: A amostra foi de 16 pacientes, sob ventilação mecânica por mais de 24 horas, sendo que os grupos foram divididos em: desmame da ventilação por Tubo T e Pressão de Suporte de maneira aleatória e foram avaliados diariamente para verificar se estavam dentro dos padrões do protocolo para extubação. Resultados: Obteve-se resultado estatisticamente significante em relação ao sucesso de extubação e ao uso do protocolo proposto para este estudo no grupo PSV. Observou-se também uma média de oito dias de internação na UTI para ambas as técnicas e dentre as quantidades de internações notamos que no grupo Tubo T foi mais evidente a repetição de internações. Conclusão: Conclui-se que a maioria dos participantes conseguiu evoluir com sucesso de desmame na PSV e a utilização de um protocolo de desmame se tornou ferramenta importante no manejo e evolução deste auxiliando a equipe multidisciplinar. A utilização de ventilação não invasiva foi um item presente no pós-desmame dos pacientes, ficando evidente o seu uso para habituar o paciente à ventilação espontânea.

Biografia do Autor

Ana Maria Gonçalves Carr, UNG

Fisioterapeuta, Mestre em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Docente da Especialização em Fisioterapia Cardiorrespiratória e Hospitalar da Universidade Cruzeiro do Sul - Unicsul. São Paulo-SP.

Fernanda Eugenia Fernandes Cardoso, Universidade Cruzeiro do Sul

Fisioterapeuta, Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade de Mogi das Cruzes, Especialista em Fisioterapia Intensiva pela AFIB/HSC e Docente do curso de Pós-graduação em Fisioterapia Cardiorrespiratória e Hospitalar da Universidade Cruzeiro do Sul, São Paulo-SP.

Jamili Anbar Torquato, Universidade Cruzeiro do Sul

Fisioterapeuta, Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina de São Paulo (FMUSP), Especialista em Fisioterapia Respiratória pela Universidade Cidade de São Paulo (UNICID), Coordenadora do Curso de Pós-graduação em Fisioterapia Cardiorespiratória e Hospitalar e docente do curso de Fisioterapia e do Programa de Mestrado em Ciências da Saúde da Universidade Cruzeiro do Sul ,– Unicsul. São Paulo-SP.

Downloads

Publicado

2013-04-11

Como Citar

Carr, A. M. G., Cardoso, F. E. F., & Torquato, J. A. (2013). UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE AS TÉCNICAS: TUBO T VERSUS REDUÇÃO GRADUAL DA PRESSÃO DE SUPORTE - PSV NO DESMAME DA VENTILAÇÃO MECÂNICA. Revista Saúde - UNG-Ser, 5(4), 32–39. Recuperado de https://revistas.ung.br/index.php/saude/article/view/750

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL