MORTE ENCEFÁLICA: O ENFERMEIRO PRESTANDO ASSISTÊNCIA AO POTENCIAL DOADOR DE ÓRGÃOS E TECIDOS

Authors

  • Marina Junqueira Uninassau
  • Iara F Fonseca de Menezes Cavalcanti
  • Juliane Rebeca dos Santos
  • Priscila Patrícia Batista de Abreu Silva
  • Felicialle Pereira da Silva

Abstract

Introdução: A morte encefálica (ME) é definida como uma parada total e irreversível das atividades cerebrais, caracterizando-se o paciente legalmente morto, porém as atividades cardiorrespiratórias estão presentes de forma temporária e artificial. As causas principais para o diagnóstico de ME são o TCE (Traumatismo Crânioencefálico), o AVC (Acidente Vascular Cerebral), e a lesão hipóxico-esquêmica. Os órgãos do paciente em ME permanecem em atividade durante algum tempo com a possibilidade de uma doação voluntária. Um único potencial doador em boas condições pode beneficiar através de transplantes de diversos órgãos e tecidos mais de 10 pacientes. Para que uma possível doação ocorra são necessários cuidados intensivos para manter a viabilidade dos órgãos e tecidos até a extração. Dessa forma, o profissional enfermeiro é de suma importância para conduzir o manuseio adequado do potencial doador, não sendo visto apenas como um morto que não necessita de cuidados, mas sim como um doador capaz de salvar vidas. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo compreender a importância do enfermeiro na assistência ao potencial doador de órgãos e tecidos. Método: Trata-se de uma revisão de literatura sobre a atuação do enfermeiro na manutenção do potencial doador. Bancos de dados da Internet como: Science Direct, Lilacs, Scielo e Google Acadêmico foram consultados para obtenção de artigos científicos. Consideram-se neste levantamento bibliográfico os artigos publicados no período de 2005 a 2016, escritos em língua portuguesa, sendo que a consulta às bases de dado foi realizada entre os meses de agosto a setembro de 2016.Resultados: É necessário que o enfermeiro, junto com a equipe, conheça as alterações fisiológicas, dentre as principais: hipotensão, hipotermia, hipóxia, aumento da PIC (Pressão Intra-Craniana), aumento do débito cardíaco, vasodilatação, depressão da função cardíaca para que possam ser realizados os cuidados efetivos com a finalidade de manter os parâmetros hemodinâmicos do potencial doador, devendo estar em condições favoráveis para a manutenção eficaz dos órgãos e tecidos. Esse profissional exerce função importante para a assistência e cuidado satisfatórios do doador, com o objetivo de prover uma possível doação. Conclusão: É dever de o enfermeiro dar assistência aos familiares que estão em sofrimento psicológico, uma vez que transcende o saber científico, envolvendo questões éticas, morais e espirituais, com o intuito de dar continuidade à vida no corpo de outras pessoas.

Published

2017-09-12

How to Cite

Junqueira, M., Fonseca de Menezes Cavalcanti, I. F., Rebeca dos Santos, J., Batista de Abreu Silva, P. P., & Pereira da Silva, F. (2017). MORTE ENCEFÁLICA: O ENFERMEIRO PRESTANDO ASSISTÊNCIA AO POTENCIAL DOADOR DE ÓRGÃOS E TECIDOS. Revista Saúde - UNG-Ser, 10(1 ESP), 113. Retrieved from https://revistas.ung.br/index.php/saude/article/view/2724

Issue

Section

8° Congresso de Saúde- Universidade UNINASSAU- Recife