FLUORESCÊNCIA DE RESINAS COMPOSTAS

Authors

  • Francisco Perinni Netto Universidade Guarulhos
  • José Augusto Rodrigues

Keywords:

Resinas Compostas, Fluorescência, Estética.

Abstract

Introdução: a fluorescência ocorre pela emissão de luz por um material exposto a luz ultravioleta (UV) e é uma característica natural dos dentes humanos. As resinas compostas (RCs) devem reproduzir não somente a forma, mas também as propriedades estéticas dos dentes. Contudo as RCs não apresentam fluorescência natural e elemento químicos são adicionados a sua composição para obter-se resultados estéticos. Objetivo: avaliar a fluorescência de 14 RCs. RCs (Empress Direct -EDE [A2E]; Empress Direct -EDD [A2D]; Empress Direct -EDO [Trans Opal]; Vittra -VTE [EA2]; Vittra –VTD [DA2]; Vittra VTO [Trans OPL]; Essentia –ESE [LE]; Essentia –ESD [LD]; Essentia ESO [OM]; Filtek –FKE [AE2]; Filtek –FKD [A2D]; Filtek –FKO [AT]; Grandioso GRE [A2]; FillMagic FMD [B2 Dentin]) Método: foram inseridas em incremento único (n=5) em matrizes de 5X2mm (diâmetro/altura) e foram fotoativadas com LED (Radii Cal SDI; ±1600mW/cm2). Após 7 dias de estocagem em umidade relativa a 37oC, os corpos-de-prova foram posicionados em um aparelho emissor de radiação UV acoplado a uma máquina digital com filtro para UV (InGenius L, Syngene). A quantificação da fluorescência foi realizada no software ImageJ que determinou a intensidade de pixels cinza por área emitido das amostras por meio de duas imagens. Resultado: os dados obtidos nas duas imagens apresentaram distribuição normal e foi submetida a 1-way ANOVA e teste de Tukey (p<0,05). Observou-se diferença estatisticamente significante entre as RCs, as médias em pixels/mm2 foram: FKD: 569,6±67,1A; VTE: 412,7±70,2B; FKE: 391,6±49,2B; VTO: 384,9±49,6BC; VTD: 383,3±27,1BC; ESD: 356,1±54,8BCD; ESE 341,2±18,1BCD; EDO: 338,4±16,5BCD; EDE: 322,5±47,4BCD; GRE: 319,4±10,7BCD; EDD: 288,9±43,3CDE; ESO: 258,5±14,1DEF; FKO: 209,7±55,9EF; FMD: 178,0±40,1F.Conclusão: houve grande diferença na fluorescência das RCs estudadas, sem um padrão definido em função da translucides, para esmalte, dentina ou transparente ou marca comercial, exigindo que o profissional tenha um conhecimento sobre a fluorescência das resinas que utiliza para obter o efeito ótico necessário.

Author Biography

Francisco Perinni Netto, Universidade Guarulhos

Dentística

Published

2018-08-21

How to Cite

Netto, F. P., & Rodrigues, J. A. (2018). FLUORESCÊNCIA DE RESINAS COMPOSTAS. Revista Saúde - UNG-Ser, 11(2 ESP), 58. Retrieved from https://revistas.ung.br/index.php/saude/article/view/3404

Issue

Section

I Congresso Multiprofissional de Saúde