FATORES DE RISCO PARA QUEDAS NA POPULAÇÃO IDOSA: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

Autores/as

  • Thaise Silva Barbosa
  • Andriely Maria da Silva Queiroz
  • Beatriz Matias da Silva
  • Maria da Conceição Dário da Silva
  • Sheyla Rodrigues Batista Paes Barreto
  • Simone Lugon da Silva Almeida

Resumen

Introdução: O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial. O aumento da proporção da população idosa ocorre de forma rápida e abrupta principalmente nos países em desenvolvimento, como o Brasil. A Organização Mundial de Saúde define queda como qualquer evento involuntário no qual a pessoa perde o equilíbrio e o corpo cai ao piso ou sobre uma superfície firme, podendo estar relacionada à insuficiência súbita dos mecanismos neurais e osteoarticulares, caracterizando-a como uma síndrome geriátrica por ser considerada um evento multifatorial e heterogêneo. Objetivo: Neste estudo objetivou-se identificar os fatores de risco de quedas na população idosa. Método: O estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada por meio de levantamento bibliográfico utilizando as seguintes bases de dados eletrônicas; SCIELO, BDENF e LILACS. Foram usados como critérios de inclusão: Brasil, Português, artigo originais disponibilizados na íntegra e tempo de publicação (2011-2015), e exclusão: inglês, espanhol, revisão bibliográfica e outros países de filiação. Utilizaram-se os descritores associando com operadores booleanos “enfermagem” AND “quedas” AND “idosos”. A pesquisa foi realizada no período de abril/2016 a julho/2016. Para a realização do processamento dos dados, as informações foram implantadas no programa Excel® do Windows®. Resultados: Após o cruzamento de todos os descritores foram encontrados 93 artigos destes apenas 28 se enquadraramnos critérios de inclusão e exclusão, sendo 15 da SCIELO, 7 da BDENF e 6 da LILACS. A pesquisa evidenciou que a queda é multifatorial, de alta complexidade terapêutica e de difícil prevenção. Entre todas as relações de causalidade nos artigos encontrados identifica-se condições intrínsecas e extrínsecas ao idoso, tais como: Doenças crônicas (12,97%), ambiente inadequado (12,59%), polifarmácia (11,83%), baixa acuidade visual e auditiva (10,68%), disfunção do equilíbrio (9,92%), mobilidade prejudicada (8,39%), extremo de idade (8,39%), doenças osteomusculares (8,01%), doenças psiquiátricas (6,48%), barreiras arquitetônicas (5,72%) e uso de calçados inadequados (4,96%). Conclusão: Conclui-se que os fatores de risco mais prevalentes para a ocorrência de quedas em idosos foram: doenças crônicas, ambiente inadequado, polifarmácia e baixa acuidade visual e auditiva. Embora queda seja um evento multideterminante, o conhecimento atual indica que um conjunto de fatores leva à ocorrência desse agravo. Reforçando a necessidade da criação de novas políticas de saúde para prevenção de quedas na população idosa. Mesmo diante dos resultados obtidos sugere-se que sejam realizados outros estudos sobre a temática.

Publicado

2017-09-12

Cómo citar

Barbosa, T. S., Queiroz, A. M. da S., da Silva, B. M., Dário da Silva, M. da C., Batista Paes Barreto, S. R., & Almeida, S. L. da S. (2017). FATORES DE RISCO PARA QUEDAS NA POPULAÇÃO IDOSA: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA. Revista Saúde - UNG-Ser, 10(1 ESP), 38. Recuperado a partir de https://revistas.ung.br/index.php/saude/article/view/2607

Número

Sección

8° Congresso de Saúde- Universidade UNINASSAU- Recife