EVENTOS ADVERSOS RELACIONADOS À VACINAS CULTIVADAS NA PROTEÍNA DO OVO.

Autores/as

  • Tayne Fernanda Lemos da Silva Universidade de Pernambuco
  • Jabiael Carneiro da Silva Filho
  • Clarissa Mourão Pinho
  • Roberta Andrade Beltrão
  • Evelyn Maria Braga Quirino
  • Maria Sandra Andrade

Resumen

Introdução: No Brasil, as vacinas são utilizadas como medida de controle, erradicação e eliminação de doenças imunopreveníveis, estas são consideradas uma das principais intervenções em saúde pública no país. Eventos Adversos Pós-Vacinação (EAPV) é definido como qualquer ocorrência médica, como sintomas, doença ou alteração laboratorial, não possuindo necessariamente relação causal com a administração vacinal. Objetivo: Identificar e caracterizar os eventos adversos relacionados às vacinas cultivadas na proteína do ovo. Método: Trata-se de um estudo descritivo, transversal com abordagem quantitativa, realizado a partir da utilização de dados secundários do Programa Estadual de Imunização (PEI) do estado de Pernambuco, no período de 2009 a 2013. Resultados: A amostra foi constituída por 105 indivíduos que apresentaram eventos adversos pós-vacinação as vacinas de febre amarela, influenza e tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba). Com relação aos eventos adversos pós-vacina foi possível observar que a vacina influenza foi a que apresentou maior número de EAPV (n=74), seguido da vacina tríplice viral (n=29), o exantema generalizado (n=22) e dor, rubor e calor (n=15) foram os eventos mais comuns. É importante ressaltar que foram notificados 3 episódios de eventos neurológicos graves, sendo 1 pela vacina tríplice viral e 2 relacionados a influenza. É percebido que em 40 EAPV o esquema foi mantido, destes, 39 apresentaram cura sem sequelas e 1 evoluiu para cura com sequelas, mas mesmo assim o esquema se manteve e 43 dos EAPV não apresentaram condutas pós-vacinação, apenas 8 tiveram contraindicação com troca de esquema. Discussão: Estudos mostram que as reações locais são as mais presentes, encontradas em quase todas as vacinas, como, dor, rubor, calor, endurecimento, edema e eritema. Em indivíduos que possuam histórico de hipersensibilidade ao ovo de galinha ou a outros componentes da fórmula vacinal, deve ser encaminhado a um especialista e a indicação é que a vacinação seja realizada nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE), hospitais ou serviços de emergência. À medida que ocorre a diminuição das doenças imunopreviníveis a vacinação segura ganha maior destaque. Neste contexto, a vigilância epidemiológica dos EAPV é reconhecida como o principal instrumento de monitoramento da segurança desses imunobiológicos. Conclusão: Nesta perspectiva, torna-se de grande relevância que o profissional de enfermagem, estejam preparados para orientar e incentivar a vacinação e conduzir situações de intercorrência relacionadas a EAPV.

Biografía del autor/a

Tayne Fernanda Lemos da Silva, Universidade de Pernambuco

Graduanda do sexto módulo em Enfermagem pela Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças (FENSG) da Universidade de Pernambuco (UPE). Extensionista nos projetos Articulação Política - Grupo de Extensão e Pesquisa sobre Cuidado, Práticas Sociais e Direito à Saúde das Populações Vulneráveis - (GRUPEV). Integrante da Liga Acadêmica de Transplante de Fígado do Hospital Universitário Oswaldo Cruz, Recife - PE.

Publicado

2017-09-12

Cómo citar

Lemos da Silva, T. F., Filho, J. C. da S., Pinho, C. M., Beltrão, R. A., Quirino, E. M. B., & Andrade, M. S. (2017). EVENTOS ADVERSOS RELACIONADOS À VACINAS CULTIVADAS NA PROTEÍNA DO OVO. Revista Saúde - UNG-Ser, 10(1 ESP), 131. Recuperado a partir de https://revistas.ung.br/index.php/saude/article/view/2811

Número

Sección

8° Congresso de Saúde- Universidade UNINASSAU- Recife