EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO FORMA PREVENTIVA DO USO INDISCRIMINADO DOS ANTIBIÓTICOS

Autores/as

  • Henry Johnson Passos de Oliveira Centro Universitário Mauricio de Nassau
  • Maria Aislâny Duarte Araújo
  • Natalia Thais Mendes Feitoza
  • Pryscyla Dayane Gomes das Chagas
  • Willian Divo Alvares Souza
  • Felicialle Pereira da Silva

Resumen

Introdução: Os antibióticos são substâncias químicas, naturais ou sintéticas, com capacidade de impedir a multiplicação de bactérias ou de destruí-las, usados com finalidade de prevenir ou tratar infecções causadas por microrganismos patógenos. Seu uso indiscriminado e indevido, muitas vezes sem prescrição, sem dose e ou sem indicação, acarreta em uma exacerbada resistência microbiana, ocorrendo assim a ineficiência do medicamento. A OMS afirma que o uso indiscriminado de antibióticos pode levar a um retrocesso, pois a mortalidade se evidenciará uma vez que não mais existirá antibióticos que combatam essas novas superbactérias. O papel do Enfermeiro, com educação em saúde, pode expressar significante redução desse agravo, contribuindo e mostrando a importância de um conhecimento prévio para evitar a administração inadvertida do antibiótico por parte da população, bem como, a importância da continuidade do tratamento e os problemas envolvidos no uso indiscriminado, constantemente observados na automedicação somando assim, no combate a criação de resistências aos antibióticos, gerando um impacto positivo nas terapias como um todo. Contribuindo para uma população consciente e cooperativa com os métodos curativos. Objetivo: Analisar, através da produção literária, a disseminação do conhecimento acerca do uso adequado dos antibióticos bem como descrever as consequências e fatores que auxiliam no uso indiscriminado dos mesmos. Método: Foram realizadas buscas nas bases científicas SciELO, MEDLINE, LILACS e BVS. Foram encontrados 103 resultados de artigos que se enquadraram nos termos: uso indiscriminado de antibióticos, resistência bacteriana e didática dos profissionais de saúde para uso de antibióticos. Após realizar um corte temporal entre os anos de 2014ª 2017, 15 artigos foram lidos na íntegra, sendo posteriormente analisados e selecionados. Depois da seleção dos textos mais relevantes, as informações foram compactadas e organizadas de forma coerente e estruturada. Resultados e Discussão: Analisou-se que o desconhecimento acerca dos malefícios do uso indiscriminados de antibióticos é o principal cofator responsável pelo aumento exponencial de toda problemática envolvendo o uso inadequado dessa classe de fármacos, como a resistência bacteriana e criação de super bactérias, dificultando, muitas vezes, o uso de uma terapêutica quando realmente se faz necessário. Alem disso, a falta de conhecimento e ou profissionalismo de alguns profissionais da saúde, facilitam o acesso da população a esses medicamentos, em sua maioria, sem prescrição e ou orientação, favorecendo e contribuindo para o uso indevido dos antibióticos. A falta de conhecimento científico de alguns profissionais também foi evidenciado uma vez que muitos alegam fazer o uso indiscriminado e cooperar para terceiros o fazerem também, como parentes e amigos. Conclusão: É de extrema significância uma disseminação da importância do uso adequado e devido dos antibióticos e cabe aos profissionais de saúde, principalmente o enfermeiro, promover estratégias didáticas de levar a população em geral a educação voltada a pratica do uso correto dessa classe de fármacos tão amplamente prescritos, sobretudo, na atenção básica. Faz-se necessário, por parte dos profissionais, se reciclarem, e adquirirem empoderamento por meio de cursos ou especializações para lidar com a problemática da forma devida e contínua.

Publicado

2018-03-13

Cómo citar

Passos de Oliveira, H. J., Aislâny Duarte Araújo, M., Thais Mendes Feitoza, N., Gomes das Chagas, P. D., Divo Alvares Souza, W., & Pereira da Silva, F. (2018). EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO FORMA PREVENTIVA DO USO INDISCRIMINADO DOS ANTIBIÓTICOS. Revista Saúde - UNG-Ser, 11(1 ESP), 52. Recuperado a partir de https://revistas.ung.br/index.php/saude/article/view/3154

Número

Sección

9° CONGRESSO NACIONAL DE ENFERMAGEM 2017 - UNIVERSIDADE UNINASSAU- RECIFE