INTERFACES NA PREVENÇÃO DO TABAGISMO JUNTO AO NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF)

Autores/as

  • Ana Caroline Zacarias Delfiol Silva
  • everton Luiz dos Santos
  • José Renato Romero
  • Melissa da Silva Soares
  • Fernanda Amendola

Palabras clave:

Tabagismo, Núcleo de apoio à saúde da família, Equipe de Assistência ao Paciente, Profissionais da saúde.

Resumen

Introdução: sabe-se que o tabaco está associado à Doença Crônica Não Transmissível e vários estudos apontam que ele é um dos principais fatores de riscos para o câncer e diversas doenças. O Ministério da Saúde criou o Programa Nacional de Controle do Tabagismo que visa à prevenção e cessação do tabagismo, o profissional do NASF capacitado por esse programa pode ser um facilitador para essa abordagem. Objetivo: comparar o nível de conhecimento e atitude entre os profissionais da equipe do NASF a respeito da abordagem mínima de prevenção à cessação do tabagismo. Método: estudo do tipo observacional, de corte transversal, descritiva, analítica, com abordagem quantitativa, que foi realizado com os profissionais do NASF do município de Guarulhos, que formam uma equipe de acordo com o Ministério da Saúde. Foi aplicado um questionário anônimo, que incluiu dados gerais/sócio demográfico/profissionais e status tabagístico; conhecimento sobre o Programa Nacional de Controle do Tabagismo e avaliação da abordagem breve ou mínima. Resultado: foram entrevistados 31 profissionais do NASF, sendo 06 (19,4%) assistentes sociais, 05 (16,1%) educadores físicos, 06 (19,4%) fisioterapeutas, 03 (9,7%) fonoaudiólogas, 04 (12,9%) nutricionistas e 07 (22,6%) psicólogos. Houve diferença estatisticamente significante entre os profissionais do NASF, em relação a perguntar se o paciente mora ou trabalha com fumante. O fonoaudiólogo realiza mais frequentemente essa pergunta do que os demais profissionais (p=0.029). Também foi encontrada diferença estatisticamente significante, entre os profissionais que aconselham os pacientes a parar de fumar. Os fonoaudiólogos e educadores físicos aconselham mais frequentemente do que os fisioterapeutas (p=0.024). Conclusão: os dados indicaram que a equipe multiprofissional da atenção básica necessita de maior conhecimento e capacitação para atuação na prevenção e cessação do tabagismo. Destaca-se o melhor desempenho dos fonoaudiólogos e educadores físicos e um desempenho menos satisfatório dos fisioterapeutas.

Publicado

2018-08-21

Cómo citar

Delfiol Silva, A. C. Z., Santos, everton L. dos, Romero, J. R., Soares, M. da S., & Amendola, F. (2018). INTERFACES NA PREVENÇÃO DO TABAGISMO JUNTO AO NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF). Revista Saúde - UNG-Ser, 11(2 ESP), 62. Recuperado a partir de https://revistas.ung.br/index.php/saude/article/view/3408

Número

Sección

I Congresso Multiprofissional de Saúde