INFECÇÃO EM PACIENTES DA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA EPIDEMIOLOGIA, INCIDÊNCIA E PREVENÇÃO

Autores

  • Aline Dyelle da Silva Sousa
  • André Ricardo França do Nascimento
  • Márcia Cibele Andrade Uninassau
  • Juliana Rodrigues da Silva
  • Raquel Porto Barros
  • Geilson Lobo de Melo Filho

Resumo

Introdução: A presença de bactérias resistentes em ambientes hospitalares representa um importante fator de risco para infecções persistentes em pacientes hospitalizados. Estas infecções se tornam ainda mais problemáticas quando ocorrem em pacientes assistidos nas unidades de terapia intensiva (UTI), pois o estado crítico e debilitado dos mesmos os tornam mais susceptíveis a serem colonizados por microrganismos. Os procedimentos invasivos levam ao surgimento de várias topografias infecciosas tais como a respiratória, urinária, corrente sanguínea, área cirúrgica, cutânea e gastrintestinal. Objetivo: Este trabalho teve como objetivo identificar na literatura os fatores predominantes que determinam as principais infecções, sua frequência e distribuição em pacientes internados em UTI, bem como evidenciar as medidas específicas de prevenção, controle e erradicação dessas infecções. Método: O presente trabalho foi elaborado através de um estudo descritivo com abordagem qualitativa do tipo revisão de literatura, em bases impressas e virtuais, buscando-se identificar e analisar a produção científica relacionada à infecção hospitalar em UTI, com ênfase nos aspectos epidemiológicos, incidência e prevenção. Resultados: As infecções respiratórias, urinárias e sistêmicas foram as mais predominantes, os microrganismos Gram positivos são mais frequentes que os Gram negativos e os procedimentos que oferecem maior risco para infecção hospitalar são: cateterização venosa central, ventilação invasiva, cateterização vesical. Os fatores predisponentes a infecção hospitalar estão ligados a própria situação de saúde e doença, ou a métodos invasivos e ambientais aos quais o paciente esta exposto. A taxa de mortalidade em pacientes que adquiriram infecção hospitalar correspondeu a 57,5% enquanto que em paciente sem infecção a taxa foi de 8,3%. Conclusão: Diante do exposto, fica evidente que o controle da infecção em hospitais possui um caráter prioritário, compreendendo um conjunto de ações e procedimentos realizados de maneira integral entre os profissionais de saúde, destacando-se de forma significativa a atuação do enfermeiro. Programas de controle e prevenção das IH precisam ser reforçados para garantir ao paciente qualidade na assistência e oferecer maior segurança.

Biografia do Autor

Márcia Cibele Andrade, Uninassau

Introdução: A SAEP compreende três fases assim designadas: a pré-operatória, na qual é realizada a visita de enfermagem; a transoperatória e a pós-operatória. Ressalta-se que a assistência é complexa, peculiar e individualizada em todas as etapas. Objetivo: enfatizar a importância da SAEP no período perioperatório, identificando assim as necessidades físicas e psicológicas do cliente cirúrgico. Metodologia: Optou-se por uma revisão narrativa da Literatura com abordagem do tipo exploratória e descritiva. Os artigos selecionados foram encontrados na Biblioteca Virtual em saúde (BVS) e Periódicos Capes através das bases de dados Literatura Latina Americana e do Caribe em ciências da saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO Brasil) e Bancos de dados de Enfermagem (BDENF). Como critérios de inclusão optou-se por artigos na íntegra, em língua portuguesa, indexados nas bases de dados citadas e publicados no período compreendido entre 2009 a 2015. Resultado e discussão: A SAEP vem para operacionalizar a importância da assistência de enfermagem integral, individualizada, continuada e sistematizada, participativa, documentada e avaliada, além de adequar normas, rotinas e condutas para a prestação da assistência. O objetivo principal da SAE é o cuidado individualizado, onde a enfermagem atende as suas necessidades básicas que é planejado antes prática. O amparo integral ao cliente, ou assistência holística é entendido como uma experiência de bem-estar, resultante do equilíbrio dinâmico do organismo, envolvendo os aspectos físicos, psicológico, social, mental e espiritual. A visita pré-operatória de enfermagem consiste no primeiro passo para a sistematização da assistência de enfermagem perioperatória garantindo a satisfação das necessidades físicas e emocionais do cliente, sendo a enfermagem perioperatória a assistência de enfermagem praticada nos períodos pré-operatório imediato, transoperatório e pós-operatório imediato da experiência cirúrgica do paciente. Conclusão: Neste sentido este trabalho fundamenta a prática do desenvolvimento da SAEP realizada pelo enfermeiro do centro cirúrgico, buscando uma assistência de enfermagem mais efetiva, minimizando o processo de desgaste emocional do paciente submetido ao procedimento cirúrgico, mas principalmente, concretizar um fazer de qualidade no trabalho do profissional enfermeiro. Constatamos, portanto, que a enfermagem perioperatória preocupasse em oferecer ao paciente cirúrgico uma assistência individualizada e humanizada.

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Publicado

2017-09-12

Como Citar

Silva Sousa, A. D. da, França do Nascimento, A. R., Andrade, M. C., da Silva, J. R., Barros, R. P., & Lobo de Melo Filho, G. (2017). INFECÇÃO EM PACIENTES DA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA EPIDEMIOLOGIA, INCIDÊNCIA E PREVENÇÃO. Revista Saúde - UNG-Ser, 10(1 ESP), 84. Recuperado de https://revistas.ung.br/index.php/saude/article/view/2677

Edição

Seção

8° Congresso de Saúde- Universidade UNINASSAU- Recife