PROCESSO DE ENFERMAGEM EM INTERVENÇÕES EDUCATIVAS AO PACIENTE COM HISTÓRIA DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL SEGUNDO A TEORIA DO DÉFICIT DO AUTOCUIDADO DE DOROTHEA OREM

Autores

  • Andresa Tabosa Pereira da Silva Faculdade Maurício de Nassau
  • Mayara Alves Bezerra
  • Flávia Rafaele Santos de Lima
  • Laryssa Grazielle Feitosa Lopes
  • Rafaela Graziele de Melo Silva

Resumo

Introdução: A teoria de Dorothea Orem intitulada de Déficit do Autocuidado descreve o autocuidado como forma indispensável à sobrevivência do ser humano com qualidade no mundo em que vive. E, o enfermeiro deve desenvolver a sistematização do autocuidado paciente com história de Acidente Vascular Cerebral (AVC) por meio de medidas educativas com a finalidade de que o mesmo desenvolva o cuidado em benefício de si. Objetivo: Avaliar os pressupostos de um plano de cuidado de caráter educativo voltado ao autocuidado para paciente após episódio de Acidente Vascular Cerebral à luz da Teoria do déficit do autocuidado de Dorothea Orem. Método: Revisão de literatura realizada nas bases de dados da Bireme com textos completos, publicados em português e disponíveis no período de 2012-2016. Foram utilizados os descritores em português na seguinte combinação “Cuidados de enfermagem” AND “Acidente Vascular Cerebral” para identificação das orientações educativas. Resultados: Foram identificados inicialmente 18 artigos e removidos 14 artigos por não atenderem aos objetivos, duplicidade, idioma, período e indisponibilidade do texto completo. Foram eleitos 04 artigos. Discussão: As ações de enfermagem na assistência ao paciente com história de AVC consistem predominantemente na educação em saúde realizada na consulta de enfermagem na unidade de saúde ou visita domiciliar. Faz-se necessário relatar que a educação em saúde deve ser direcionada não apenas ao paciente como também ao cuidador. As demandas de autocuidado aumentam a partir do episódio de AVC, em especial, quando há presença de sequelas. A possibilidade de desenvolvimento das ações de autocuidado diminui e, em contrapartida, o déficit de autocuidado aumenta. Dessa forma, faz-se necessário que a Agência de enfermagem esteja preparada para atender esse público através da educação em saúde e a partir desse momento o paciente desenvolva melhora na adesão terapêutica. A adesão terapêutica depende da motivação pessoal para a adoção de hábitos de vida mais saudáveis; deficiência de informação sobre a patologia; disponibilidade do cuidador e o grau de dependência do paciente. Dessa forma, todos são pressupostos para que o enfermeiro desenvolva e sensibilize o paciente para o autocuidado, objetivando prevenção de novas sequelas e internamentos; além de, óbitos relacionados a complicações. Conclusão: A teoria permite ao paciente compreender a maneira pela qual necessita da assistência de enfermagem; identificar os cuidados com a própria saúde e mecanismos compensatórios; ambos, através da educação em saúde como importante instrumento/ferramenta de trabalho do enfermeiro visando promover melhora na qualidade de vida e prevenção de novos agravos.

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Publicado

2017-09-12

Como Citar

Pereira da Silva, A. T., Alves Bezerra, M., Santos de Lima, F. R., Feitosa Lopes, L. G., & de Melo Silva, R. G. (2017). PROCESSO DE ENFERMAGEM EM INTERVENÇÕES EDUCATIVAS AO PACIENTE COM HISTÓRIA DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL SEGUNDO A TEORIA DO DÉFICIT DO AUTOCUIDADO DE DOROTHEA OREM. Revista Saúde - UNG-Ser, 10(1 ESP), 97. Recuperado de https://revistas.ung.br/index.php/saude/article/view/2702

Edição

Seção

8° Congresso de Saúde- Universidade UNINASSAU- Recife