SÍFILIS EM GESTANTES: UM PANORAMA DA REALIDADE EM PERNAMBUCO

Autores

  • Ivaldo Dantas França Universidade Federal de pernambuco
  • Karla Patricia Moura Marcula Lima
  • Rebeca Castro Frota
  • Edivania Ribeiro Guimarães
  • Anne Caroline Feitosa de Oliveira
  • Silvania Cristovão da Silva

Palavras-chave:

Gestantes, Sífilis, Saúde da mulher.

Resumo

Introdução: A Sífilis gestacional apresenta uma alta incidência principalmente nos países em desenvolvimento, estimando 90% dos casos, além de contabilizar 500 mil mortes fetais no mundo. Caracterizado pela presença de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), seu diagnóstico é realizado de forma simples e de fácil controle. Estudos indicam que os profissionais da enfermagem nas Estratégias de Saúde da Família possuem dificuldades na interpretação dos resultados, não notificando de forma correta a situação de risco da mulher e de seu feto. Ademais há enfermeiros desconhecem que a Sífilis é considerada de Notificação compulsória, o que se torna preocupante para a Saúde Pública os casos subnotificados. Método: Trata-se de uma pesquisa observacional e retrospectiva com dados secundários de domínio público com abordagem quantitativa, entre os anos de 2008 a 2013. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo realizar um panorama da realidade Pernambucana do número de casos notificados de Sífilis em Gestantes no. Resultados: Na análise dos dados, verificou-se que a I Gerência Regional de Saúde (GERE) – Recife contabiliza como sendo a região de maiores índices de casos notificados de Sífilis em Gestantes, tendo 57,14% dos casos, visto que, o maior aporte populacional e suporte técnico-científico estarem alocados para determinada GERE. Salientando a importância que houve uma redução nos números de óbitos fetais de 10,39% em todo o estado, levando em conta a busca ativa para o diagnóstico precoce. Os casos confirmados por Classificação clínica enquadram-se na Classificação primária contabilizando 39,34% o que indica que na detecção do Treponema pallidum a infecção estaria recente, com cerca de 10 a 90 dias da infecção ocorrida. O teste confirmatório realizado para a detecção do Treponema causador da sífilis demonstrou reativo em 44,46%, já para o Teste não Treponema 88,62%, indicando a importância da solicitação do teste Laboratorial de Pesquisa para Doenças Venéreas (VDRL) nas Unidades de Saúde, por ser um teste rápido, simples de ser realizado e de baixo custo. Conclusão: É importante focar que no sistema de saúde, um pré-natal adequado que valorize o ambiente ao qual a gestante e seu parceiro estejam inseridos, permita uma conexão dos fatores sociais e biológicos. Estudos com mais riqueza de detalhes precisam ser realizados, com intuito, avaliar a real situação do estado Pernambucano, devido a existência de casos subnotificados, fortalecendo a gestão e seu planejamento para com os gastos públicos, direcionando suas ações, proporcionando melhores investimentos e qualidade nos atendimentos a saúde prestada as gestantes.

Biografia do Autor

Ivaldo Dantas França, Universidade Federal de pernambuco

Departamento: Economia; Área: Gestão e Economia da Saúde

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Publicado

2017-09-12

Como Citar

França, I. D., Lima, K. P. M. M., Frota, R. C., Guimarães, E. R., Oliveira, A. C. F. de, & Silva, S. C. da. (2017). SÍFILIS EM GESTANTES: UM PANORAMA DA REALIDADE EM PERNAMBUCO. Revista Saúde - UNG-Ser, 10(1 ESP), 126. Recuperado de https://revistas.ung.br/index.php/saude/article/view/2764

Edição

Seção

8° Congresso de Saúde- Universidade UNINASSAU- Recife