A PROBLEMÁTICA DO HOMEM PARA A NÃO PROCURA DO SERVIÇO DE SAÚDE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA

Autores

  • Janilson Ferreira Alexandre Uninassau
  • Gildo Lopes de Oliveira Junior
  • Sayonara França Durval
  • Tatiane Muniz da Silva
  • Dulcilene Joaquina da Conceição Cardoso
  • Julio Cesar Vila Nova

Resumo

Introdução: A atenção primária deveria ser a porta de entrada de todos os cidadãos brasileiros no Sistema Único de Saúde (SUS). Mas para muitos homens a realidade é bem diferente. O Ministério da Saúde visando o autocuidado e querendo estimular a participação do homem na atenção primária, instituiu no âmbito do SUS através da portaria N° 1944, de 27 de agosto de 2009, a Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem (PNAISH). Objetivo: Descrever as principais causas que levam os homens a não procurarem o serviço público de saúde da atenção primária. Método: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura científica, a partir da questão norteadora. Quais os problemas que levam o homem a não procurar o serviço público de saúde da atenção primária A busca dos artigos ocorreu nas bases de dados BVS, Bireme, Scielo, Ministério da Saúde e Secretarias Estaduais de Saúde e Portal da Saúde. Foram selecionados artigos - apenas publicações nacionais (n=10). Utilizaram-se descritores booleanos “saúde do homem” AND “serviços de saúde” AND “atenção primária à saúde”. Resultados: Segundo os artigos analisados foram encontradas as seguintes variáveis: culturais (70%), horários flexíveis (50%), invulneráveis, medo do diagnóstico e falta de informação (30%), fragilidade, dificuldade de acesso ao serviço e capacitação profissional (20%), preconceito, dificuldade em verbalizar e exposição (10%) apresentam-se como maiores entraves à procura pelos serviços de saúde no público masculino (de 25 a 59 anos). Discussão: Com base nas literaturas revistas, foram identificados que: os homens ainda estão muito distantes da atenção primária mesmo com a instituição de uma portaria a favor deles no âmbito do SUS. Tanto a União, os Estados e os Municípios são responsáveis pelo não cumprimento da PNAISH. Na prática, é possível analisar que o objetivo de facilitar o acesso desse homem à atenção primária ainda está longe de acontecer. Conclusão: A ideia do homem forte, viril e invulnerável são fatores que influenciam muito para a não procura pelo serviço de saúde. Para muitos isso seria sinal de fraqueza, colocando em risco sua masculinidade e assumindo uma postura de que a doença é sinal de fragilidade. Muitos homens nem tem conhecimento de seus direitos. Uma população bem informada é uma população bem assistida.

Biografia do Autor

Janilson Ferreira Alexandre, Uninassau

Jan Alexandre, Graduando em Enfermagem pela Uninassau; Funcionário Público, lotado na sec. municipal de saúde da cidade do Paulista; Aluno extensionista Cisam/UPE.

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Publicado

2017-09-12

Como Citar

Alexandre, J. F., de Oliveira Junior, G. L., França Durval, S., Muniz da Silva, T., da Conceição Cardoso, D. J., & Vila Nova, J. C. (2017). A PROBLEMÁTICA DO HOMEM PARA A NÃO PROCURA DO SERVIÇO DE SAÚDE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA. Revista Saúde - UNG-Ser, 10(1 ESP), 124. Recuperado de https://revistas.ung.br/index.php/saude/article/view/2801

Edição

Seção

8° Congresso de Saúde- Universidade UNINASSAU- Recife