AS AÇÕES DO ENFERMEIRO NO ÂMBITO DA SAÚDE MENTAL COM ADOLESCENTES DEPENDENTES QUÍMICOS: REVISÃO DA LITERATURA

Autores

  • Maria Elisângela Tavares Bezerra
  • Maria de Belem Cavalcante Universidade Guarulhos

Palavras-chave:

Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias, Adolescência, Saúde Mental, Enfermagem.

Resumo

Introdução: adolescência é um período do desenvolvimento no qual tende a ocorrer os primeiros episódios de uso de bebidas ou outras drogas, o que torna esse período alvo de maioria dos estudos e programas de prevenção. A dependência química é reconhecida pelo Código Internacional de Doenças, com o CID-F19, e é um dos transtornos mentais mais comuns, acometendo as mais diversas faixas etárias, geralmente em homens dos 14 aos 35 anos, porém mais comum na adolescência. Objetivo: este estudo tem como objetivo verificar as ações do enfermeiro no âmbito da Saúde Mental direcionados aos adolescentes dependentes químicos. Método: revisão da Literatura na qual foram lidos os títulos de 56 artigos, publicados entre 2005 a 2016, e selecionados 20 artigos, segundo critérios específicos para análise temática. Resultado: a literatura aborda os temas do acolhimento, estabelecimento de vínculo, relacionamento interpessoal, apoio emocional, estabelecimento de limites, participação em dinâmicas de grupos como ações fundamentais do Enfermeiro no âmbito da Saúde Mental para intervenções com adolescentes dependentes químicos. Os estudos revisados apontaram que entre os profissionais de saúde, o que possui um maior contato com os dependentes são os enfermeiros, tendo assim, um grande potencial para reconhecer os problemas relacionados ao uso das drogas e desenvolver ações assistenciais; o enfermeiro tem papel importante na promoção, na prevenção, na redução e reinserção social dos adolescentes e no acompanhamento do dependente químico no período de maior dificuldade, que é a abstinência, exercendo o papel de cuidador das possíveis reações que ocorram nessa fase e prestando suporte emocional e assistências patológicas ocasionadas pelo uso e abuso de substâncias químicas. Conclusão: é fundamental que o enfermeiro tenha o conhecimento do processo de desenvolvimento de um adolescente que não seja usuário de drogas para que possa diferenciar o que é o comportamento normal da idade e o que é uma resposta desadaptada.

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Publicado

2018-08-21

Como Citar

Bezerra, M. E. T., & Cavalcante, M. de B. (2018). AS AÇÕES DO ENFERMEIRO NO ÂMBITO DA SAÚDE MENTAL COM ADOLESCENTES DEPENDENTES QUÍMICOS: REVISÃO DA LITERATURA. Revista Saúde - UNG-Ser, 11(2 ESP), 80. Recuperado de https://revistas.ung.br/index.php/saude/article/view/3426

Edição

Seção

I Congresso Multiprofissional de Saúde