ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DE SISTEMAS ADESIVOS AUTOCONDICIONANTES

Autores

  • Camila Machado Esteves Universidade Guarulhos - UnG
  • Andre Figueiredo Reis Universidade Guarulhos - UnG
  • José Augusto Rodrigues Universidade Guarulhos

Palavras-chave:

Atividade antibacteriana, Sistemas adesivos autocondicionantes. Cáries secundária.

Resumo

Este trabalho de revisão de literatura foi realizado com o objetivo de discutir as propriedades antibacterianas dos sistemas adesivos autocondicionantes. A evolução das propriedades bioativas dos materiais são uma tendência atual e a atividade antibacteriana é uma propriedade importante na redução das bactérias nas superfícies restauradas, prevenindo a formação de cáries secundárias. Esta propriedade pode ser obtida com a incorporação de substâncias ou pela substituição dos monômeros convencionais por outros com potencial antibacteriano. Apesar da literatura mostrar que a adição de substâncias como o glutaraldeído, e a clorexidina promoverem efeito antibacteriano, sua presença na matriz resinosa pode prejudicar as propriedades físicas dos materiais. Já a incorporação de flúor tem efeito restrito, pois os fluoretos permanecem imobilizados na matriz resinosa. A incorporação de monômeros como o 12-metacriloiloxidodecilpiridínio de Brometo (MDPB) e o dimetil metacrilato de cloreto de amônia (DMAE-CB) demonstram grande efeito antibacteriano sem a alteração das propriedades mecânicas, porém sua efetividade clínica ainda não está estabelecida. Além disso, o baixo pH dos sistemas adesivos autocondicionantes também pode atuar contra algumas bactérias. Pode-se concluir que o efeito antibacteriano dos sistemas adesivos autocondicionantes ocorre somente no momento da aplicação na cavidade, visto que o pH ácido é neutralizado e os componentes antibacterianos permanecem no interior da matriz resinosa após a polimerização. Essa inclusão de componentes antibacterianos nos sistemas adesivos, foi indicado pelos estudos in vitro por ser uma propriedade bioativa promissora, porém ainda existe a necessidade de estudos in situ e in vivo que comprovem a ação antibacteriana clinica dos sistemas adesivos autocondicionantes.

Biografia do Autor

Camila Machado Esteves, Universidade Guarulhos - UnG

Mestre em Odontologia, área de concentração em Dentística, Universidade Guarulhos.

Andre Figueiredo Reis, Universidade Guarulhos - UnG

Mestre e Doutor em Clínica Odontológica, área de concentração em Dentística, Professor adjunto dos cursos de graduação e pós-graduação.

José Augusto Rodrigues, Universidade Guarulhos

Mestre e Doutor em Clínica Odontológica, área de concentração em Dentística, Professor adjunto dos cursos de graduação e pós-graduação.

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Publicado

2010-03-24

Como Citar

Esteves, C. M., Reis, A. F., & Rodrigues, J. A. (2010). ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DE SISTEMAS ADESIVOS AUTOCONDICIONANTES. Revista Saúde - UNG-Ser, 4(1), 10–17. Recuperado de https://revistas.ung.br/index.php/saude/article/view/521

Edição

Seção

REVISÃO DE LITERATURA