ESTUDO ANATÔMICO E VARIAÇÃO NA CONCENTRAÇÃO DE IDIOBLASTOS COM RÁFIDES EM FOLHAS DE ARACEAE, MANTIDAS SOB DIFERENTES CONDIÇÕES DE LUMINOSIDADE

Autores/as

  • Sandra Raquel Medeiros Saito Universidade Guarulhos
  • Vera Fatima G. A. P. Lima Universidade Guarulhos

Resumen

A família Araceae compreende cerca de 105 gêneros e 3300 espécies, sendo amplamente distribuída nos neotrópicos, inclusive no Brasil. As propriedades tóxicas das diversas espécies de Araceae são responsáveis por muitos acidentes e se devem especialmente, à presença de cristais de oxalato de cálcio do tipo ráfide, que se formam em idioblastos que funcionam como células injetoras, devido à forma como estes cristais são liberados. O presente trabalho objetivou verificar uma possível variação na concentração de ráfides nos tecidos foliares de mudas cultivadas sob luz direta e contínua, assim como mudas cultivadas sob sombra contínua, comparando-se as mesmas com exemplares mantidos como controle em condições ambientais normais de luminosidade. As espécies estudadas foram Dieffenbachia picta Schott, Monstera deliciosa Liebm e Philodendron bipinnatifidum Schott. Para estudos anatômicos, secções à mão livre e dissociações de epiderme foram obtidas no limbo e no pecíolo das folhas, a confecção de lâminas semipermanentes seguiu a metodologia usual para estudos em anatomia vegetal. Nos resultados, observou-se um sensível aumento na concentração de idioblastos rafídicos nos tecidos foliares dos exemplares mantidos sob luz contínua em relação aos indivíduos controle e de sombra contínua, o que nos leva a concluir que a incidência da luminosidade contínua levou ao aumento dos níveis de toxicidade das espécies estudadas.

Biografía del autor/a

Vera Fatima G. A. P. Lima, Universidade Guarulhos

Professora Adjunta Curso de Ciências Biológicas Universidade Guarulhos (UnG)

Publicado

2009-06-15

Cómo citar

Saito, S. R. M., & Lima, V. F. G. A. P. (2009). ESTUDO ANATÔMICO E VARIAÇÃO NA CONCENTRAÇÃO DE IDIOBLASTOS COM RÁFIDES EM FOLHAS DE ARACEAE, MANTIDAS SOB DIFERENTES CONDIÇÕES DE LUMINOSIDADE. Revista Saúde - UNG-Ser, 3(2), 25–32. Recuperado a partir de https://revistas.ung.br/index.php/saude/article/view/212

Número

Sección

ARTIGO ORIGINAL